Estratégias de manejo rotacionado de pastagem

Pastagem ainda é a fonte de alimento mais barata para ruminantes como bovinos, ovinos e caprinos.
A afirmação se aplica mesmo para quem aduba a pastagem principalmente porque o próprio animal quem faz a colheita. Sendo possível extrair da pastagem, forragem de alto valor nutritivo. Esta afirmação é tão mais verdadeira quanto melhor for o manejo adotado.
Não basta apenas a utilização de forragem de alto valor nutritivo, é necessário manejar o pasto para que ele se mantenha vivo (perene) por muito tempo, evitando reformas, que aumentam o custo de produção.
O manejo rotacionado baseado em número de dias de utilização do piquete está bastante difundido, porém apresenta limitações. Durante o ano, têm-se variações climáticas naturais (temperatura, água e luminosidade, principalmente) que afetam a velocidade de crescimento das plantas nas diferentes condições
ambientais. No Centro-Oeste, as estações de águas e seca são bastante definidas. Considerando apenas a estação das águas, quando as pastagens estão em pleno crescimento, observa-se que a temperatura e quantidade de chuva começa a aumentar de setembro/outubro até janeiro/fevereiro. A partir da metade da estação das águas, a quantidade de chuva começa a diminuir, assim como a temperatura até chegar em maio quando as chuvas se tornam escassas e a temperatura noturna fica a mais baixa da estação.
Da mesma forma que se comportam os fatores climáticos (dito fatores de crescimento) ao longo do ano, também se comporta o crescimento da pastagem. O desenvolvimento das plantas é menor no início da estação e segue aumentando até janeiro e após este período inicia-se a queda da velocidade de crescimento, até a chegada do frio e seca.

Comentários

Postagens mais visitadas