De olho nas oportunidades


Apesar do ambiente de incerteza e dificuldades dos últimos anos, analisando-se o
mercado consumidor brasileiro é possível perceber a crescente relevância da classe social C.
Conforme Prado (2003), um estudo do Boston Consulting Group revelou um contingente de
90 milhões de pessoas responsáveis por 34% do consumo nacional de bens não-duráveis e
que, apesar da baixa renda, conseguem guardar R$ 128,00 em média por mês. O grupo teve o
poder aquisitivo elevado e aumentou seu consumo após o Plano Real. Com as sucessivas
crises nos anos seguintes, o consumidor da classe C também foi afetado e revelou-se pouco
fiel às marcas líder, o que permitiu o crescimento das menos conhecidas. No caso de produtos
lácteos frescos essas marcas passaram de 9,9% para 13% de mercado no período de 2000 até
hoje.

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