VOCÊ S/A

AIDA

Você S/A - Marcio Mussarela

A comunicação sustentável existe para três objetivos básicos:

a adesão – quando você quer que as pessoas comprem uma idéia, seja ela um produto serviço ou causa

a transformação – quando você quer que as pessoas deixem um antigo hábito, processo ou jeito de pensar e passem a fazer de um novo jeito

e a tomada de atitude – quando você quer que as pessoas troquem passividade por ação em relação a algum assunto ou processo.

Através da comunicação você faz com que as pessoas sintam-se seguras o suficiente para trocar seu estado de conforto e comodidade e partir numa jornada a uma nova possibilidade ou ponto de vista. Fácil falar, conseguir são outros quinhentos… Ou somos muito apegados ao que já conhecemos ou desconfiamos do que não sabemos, o que torna a tarefa de nos inspirar a tomar uma atitude um pouco mais complexa do que gostaríamos.

Uma das maneiras de você conseguir isso é um acrônimo:

AIDA – Atenção, Interesse, Desejo e Ação.

Este príncipio criado em 1925 (!!!) por E.K. Strong foi concebido inicialmente como uma teoria de venda que pode ser totalmente aplicado a comunicação como ferramenta de mudança. Ela estabelece os quatro passos necessários para instigar uma ação em outra pessoa sem se sentir coagido ou pressionado, no caso original, fazer alguém comprar algo.

Traduzindo para a comunicação:

Sua mensagem precisa ser atrativa o suficiente para despertar a Atenção do público, (quero ouvir isso?)

o Interesse só será criado se o que você diz impactar de alguma maneira na vida de quem ouve, (quero ouvir isso!)

a partir dai é preciso fazê-los imaginar o benefício que a adoção dessa nova idéia trará na vida do seu público, o que transformará o interesse em Desejo (quero ter isso)

e só então é que você poderá fazer uma chamada a Ação com maiores chances de êxito. (vou atrás disso)

A adoção desses passos não é garantia de sucesso mas com certeza oferece uma vantagem competitiva ao criar uma atmosfera suave de mudança em que as resistências e temores da platéia vão se esvaindo e naturalmente o público é direcionado a ação desejada. Continuar no estado em que se encontram passa a ser desvantajoso. você troca o medo da mudança pelo receio da estagnação aliado a possibilidade de um benefício futuro.

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