GOLBALIZAÇÃO E A POLÍTICA PROTECIONISTA: TEORIA E PRATICA

Entende-se por política de proteção comercial a interferência governamental no fluxo
de mercadorias, serviços e fatores de produção entre economias através da adoção de
medidas restritivas de caráter tarifário e não-tarifário. Elas objetivam a obtenção de receitas, a influência nos termos de troca, o incentivo a um ramo de atividade entre outros. Em termos de produtos, tratam-se de políticas comerciais que se caracterizam pelo uso de instrumentos que restringem “ou estimulam” o fluxo de mercadorias entre economias.
Apesar de as vantagens do livre comércio serem defendidas historicamente com
veemência pela maioria dos economistas como prática ideal para a alocação eficiente dos fatores de produção, aumento do bens estar social e difusão do desenvolvimento econômico, as políticas protecionistas são utilizadas desde os mercantilistas. Em toda história econômica, raros são os casos de comércio totalmente livre. Na verdade o livre-cambismo é a exceção no cenário internacional. Em geral se verifica que as nações apresentam quase sempre alguma forma de proteção, tornando-se esta a regra do jogo comercial.
Nem todos os economistas acreditam que uma política livre-cambista resulte sempre
em ganhos de bem-estar e difusão do desenvolvimento entre todas as nações como defendem os economistas clássicos e neoclássicos. Da mesma forma, há economistas que não acreditam que políticas comerciais protecionistas gerem necessariamente o desenvolvimento de nações com atraso econômico ou que dinamizem setores específicos em estágios iniciais. No entanto, muitos concordam que há situações em que uma política protecionista pode ser melhor para alguns países principalmente se essa política for capaz de muni-los de um dinamismo econômico capaz de prover a capacidade competitiva suficiente para concorrerem igualdade de condições nos mercados internacionais.

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