CULTURA E GLOBALIZAÇÃO

Enquanto se discute a globalização e desterritorialização, enquanto continentes se
homogeneízam perdendo suas similaridades e formando grandes aglomerados, aprofundam-se as reflexões. “O mundo moderno assiste a uma dicotomia de situações: de um lado, a sociedade universaliza-se graças à unificação dos costumes, à tecnologia da informação; por outro lado, verifica-se o crescimento da preocupação com a

valorização dos aspectos locais e regionais” (NOVAES; 1999; p.139)
Alguns territórios podem ter características fortes e preservadas em sua cultura. A
situação de desenvolvimento e qualidade de vida em que se enquadra um devido território é a resposta de toda uma trajetória histórica que carrega consigo, como bagagem cultural, ocupacional, lida com seus recursos naturais, gestão política entre outros motivos que justificam sua ascensão ou inferioridade sobre outros territórios. Tal histórico é reflexo dos valores da população sobre o local habitado, pois esta define a forma de interferir no meio e quais são as suas prioridades. Para o conhecimento do território há “que considerar desde as
características naturais herdadas, as modalidades de modificação da materialidade no meio geográfico, as diferenças de densidade, a diversidade das heranças e das formas de impacto do presente” (SANTOS; SILVEIRA, p.259)
As relações das comunidades para com o ambiente e território são de suma
importância sobre os aspectos potenciais da população em desenvolver trabalhos de caráter turístico, como por exemplo, a produção agrícola sustentável ao invés de exploração intensiva

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