COMO EMPREENDEDOR QUAL A SUA OPINIÃO?

17/03/2011

Agricultores querem exclusão do cerrado e caatinga da moratória florestal





O vice presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Sérgio Pitt, percorreu nesta quarta-feira (16/03) os gabinetes e comissões da Câmara Federal em Brasília para entregar aos parlamentares um documento assinado pelas principais entidades representativas de classe do Oeste da Bahia manifestando-se em contrário ao Artigo 47 do Novo Código Florestal, que deve ser votado naquela Casa nos próximos dias, e impõe o desmatamento zero, durante cinco anos, para todos os biomas florestais do Brasil. A proposta dos produtores é excluir da chamada “moratória florestal” o cerrado e a caatinga nordestinos.

O cerrado baiano é uma das mais novas e promissoras fronteiras agrícolas brasileiras, cultiva 1,8 milhões de hectares, com potencial sustentável de abertura de dobrar esta área. Já a caatinga cobre 70% do território baiano, é a paisagem natural em todo o Nordeste, e concentra os estados e municípios mais pobres do país, que dependem do bioma para sobreviver. Mas, as entidades alertam para o risco que a medida de modo geral representa para o futuro do país, dentre os quais, a perda de uma oportunidade de o Brasil se firmar como o grande abastecedor de alimentos mundial, para atender à demanda crescente da população, além dos riscos de desmatamentos ilegais, dentre outros.

Assinam o documento, além da Aiba, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), o Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães, a Associação do Comércio de Insumos Agrícolas (ACIAGRI), a Associação Comercial e Empresarial de Luís Eduardo Magalhães (ACELEM ) e a Associação dos Engenheiros Agrônomos de Luis Eduardo Magalhães (AGROLEM).

As informações são da assessoria de imprensa da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).


Fonte: Agrolink

Comentários

Postagens mais visitadas