Prejuízo com lagarta comilona chega a R$ 1 bilhão em Mato Grosso
O Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) divulgou
nesta segunda-feira (10) que os prejuízos dos produtores de soja em Mato
Grosso, com a lagarta Helicoverpa armigera já chegam a R$ 1 bilhão.
"O custo adicional para conter a praga alcançou a média de R$ 118,07
por hectare até o momento atual da safra", disse o instituto em nota à
imprensa.
Resistente a agrotóxicos, a lagarta Helicoverpa armigera
foi identificada no país no começo de 2013. Desde então, seis Estados
da federação declararam estado de emergência e o governo facilitou a
entrada de transgênicos e agrotóxicos como medida para o combate à praga
no país.
Em todo o Estado de Mato Grosso, o índice médio de perdas nos campos
de soja é de 3%, o que traz um aumento de 4,3% nos custos de produção
para o produtor --ou R$ 85,02 a mais por hectare.
Esse
percentual corresponde às três aplicações extras de agrotóxicos que são
recomendadas quando a lagarta aparece. Somente esse custo adicional soma
R$ 707,04 milhões.
Além dos prejuízos financeiros ao produtor, o Imea afirmou que a Helicoverpa também reduz a produtividade das lavouras.
Nesta época do ciclo, a projeção do Imea é de que 2,9 milhões de hectares já estejam colhidos.
Além dos prejuízos financeiros ao produtor, o Imea afirmou que a Helicoverpa também reduz a produtividade das lavouras.
Nesta época do ciclo, a projeção do Imea é de que 2,9 milhões de hectares já estejam colhidos.
Nessa área, considerando a ocorrência média da lagarta, a estimativa é
de uma queda na produtividade de 1,6 saca por hectare. "Em outras
palavras: uma perda de 278,28 mil toneladas de soja, ou R$ 224,89
milhões", informou o instituto.
Os números do Imea foram contabilizados a partir de um diagnóstico realizado pela Superintendência Federal de Agricultura em Mato Grosso (SFA/MT), em parceria com a Aprosoja. O objetivo era levantar o prejuízo causado pela Helicoverpa spp. nas lavouras de soja de Mato Grosso.
O estudo foi coordenado pelo pesquisador Wanderlei Dias Guerra, e considerou as variedades de soja super precoce e precoce, que têm ciclo de 90 a 105 dias.
Os números do Imea foram contabilizados a partir de um diagnóstico realizado pela Superintendência Federal de Agricultura em Mato Grosso (SFA/MT), em parceria com a Aprosoja. O objetivo era levantar o prejuízo causado pela Helicoverpa spp. nas lavouras de soja de Mato Grosso.
O estudo foi coordenado pelo pesquisador Wanderlei Dias Guerra, e considerou as variedades de soja super precoce e precoce, que têm ciclo de 90 a 105 dias.
Tendo como universo apenas a soja que será
colhida até a metade do mês de fevereiro, em 35% da área de soja no
Estado, o diagnóstico indicou uma perda média de 3% nas lavouras.
(Com Valor Econômico)
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