O Que Fazer Quando Houver Alta Pressão de Lagarta-do-Cartucho na Lavoura de Milho?
Enfrenta-se, na região Sul do Brasil, forte pressão de lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
nas fases iniciais das lavouras de milho. Nessa região, o período do
inverno contou com poucos dias de temperaturas baixas, o que
proporcionou a sobrevivência da praga nos campos.
A lagarta-do-cartucho (figura 1) é uma praga-chave da cultura do milho, atinge nível de dano econômico na grande maioria dos campos e em diversas regiões produtoras, atacando todos os estádios de desenvolvimento da planta. Alto potencial reprodutivo, ciclo curto e polifagia são características da praga que, associadas a sucessão de cultivos hospedeiros, como soja, milho, feijão e sorgo, faz com que a pressão aumente e haja risco de pressão de seleção, o que consequentemente pode afetar também a durabilidade das proteínas Bt.
O manejo das lagartas começa pelo monitoramento da lavoura antes da dessecação da área. Quando houver presença de lagartas, uma opção é a aplicação de inseticidas fisiológicos para controle das lagartas de menor ínstar. Com a dessecação antecipada, as lagartas maiores irão pupar no solo até o momento de plantio. Caso esta prática não tenha sido realizada e, poucos dias antes do plantio, houver presença de lagartas-do-cartucho, pode-se efetuar uma aplicação pré-plantio para promover a “limpeza” da lavoura.
Com a área livre de lagartas remanescentes, a primeira infestação ocorre com insetos adultos que migram de áreas adjacentes, que depositarão seus ovos e darão início a primeira geração do inseto. É fundamental realizar a mitigação da praga neste momento.
A DuPont Pioneer recomenda o monitoramento das lavouras, independente das tecnologias Bt empregadas e, caso necessário, a realização de pulverizações quando os níveis de dano forem atingidos:
A lagarta-do-cartucho (figura 1) é uma praga-chave da cultura do milho, atinge nível de dano econômico na grande maioria dos campos e em diversas regiões produtoras, atacando todos os estádios de desenvolvimento da planta. Alto potencial reprodutivo, ciclo curto e polifagia são características da praga que, associadas a sucessão de cultivos hospedeiros, como soja, milho, feijão e sorgo, faz com que a pressão aumente e haja risco de pressão de seleção, o que consequentemente pode afetar também a durabilidade das proteínas Bt.
Figura 1: Lagarta-do-cartucho. Foto: José Carlos Madalóz
Experimentos realizados pela DuPont Pioneer evidenciam que a maior capacidade de dano nas folhas, cartuchos e colmos, ocasionado por Spodoptera frugiperda,
ocorre nas fases iniciais (VE a V6) da cultura do milho. Neste estudo,
da emergência até V6, as plantas foram completamente destruídas (figura
2). Após este período, a capacidade de danos nas folhas e colmo diminui
até se tornar pouco significativa – após o estádio R2 (figura 3).
Figura 2: Parcelas
não infestadas (A, B e C) e parcelas infestadas (D, E e F) com 20
lagartas-do-cartucho por planta, nos estádios V2 (A e D), V4 (B e E) e
V6 (C e F), 14 dias após a infestação.
Figura 3: Parcelas
não infestadas (A, B e C) e parcelas infestadas (D, E e F) com 20
lagartas-do-cartucho por planta, nos estádios V9 (A e D), V12 (B e E) e
V15 (C e F), 14 dias após a infestação.
O período mais sensível aos danos na espiga ocorre
entre V15 (pré-florescimento) e R2 (uma semana após o florescimento).
Evidentemente não há espigas formadas no estádio V15, porém, as lagartas
iniciam sua alimentação nas folhas e migram posteriormente para espiga,
justamente no início da emissão dos estilos-estigmas, onde podem
cortá-los, não permitindo a fecundação, ou ainda alimentando-se na
espiga muito jovem, o que causa danos bastante expressivos.
Figura 4: Presença da lagarta-do-cartucho na espiga do milho durante fase final de desenvolvimento da cultura. Foto: Josemar Foresti
Como os danos são bastante acentuados quando o ataque da
lagarta-do-cartucho ocorre na fase inicial do estabelecimento da
cultura, é importante ressaltar que as lagartas remanescentes devem ser
eliminadas antes da implantação da lavoura, em decorrência da
fragilidade da cultura no seu estabelecimento. A capacidade de
seccionamento da planta por parte da praga pode comprometer a população
de plantas e interferir na produtividade.O manejo das lagartas começa pelo monitoramento da lavoura antes da dessecação da área. Quando houver presença de lagartas, uma opção é a aplicação de inseticidas fisiológicos para controle das lagartas de menor ínstar. Com a dessecação antecipada, as lagartas maiores irão pupar no solo até o momento de plantio. Caso esta prática não tenha sido realizada e, poucos dias antes do plantio, houver presença de lagartas-do-cartucho, pode-se efetuar uma aplicação pré-plantio para promover a “limpeza” da lavoura.
Com a área livre de lagartas remanescentes, a primeira infestação ocorre com insetos adultos que migram de áreas adjacentes, que depositarão seus ovos e darão início a primeira geração do inseto. É fundamental realizar a mitigação da praga neste momento.
A DuPont Pioneer recomenda o monitoramento das lavouras, independente das tecnologias Bt empregadas e, caso necessário, a realização de pulverizações quando os níveis de dano forem atingidos:
- Nas tecnologias Optimum® Intrasect® e Herculex® I, quando 10% das plantas atingirem o nível 3 da Escala Davis.
- Caso os híbridos plantados contenham a tecnologia Leptra® de proteção contra insetos, contate o representante comercial da DuPont Pioneer para uma recomendação mais assertiva quando 4% das plantas atingirem o nível 3 da Escala Davis.
Figura 5: Boas práticas de manejo. Fonte: Conselho de Informações sobre Biotecnologia - CIB
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