Silagem aerobicamente instável durante a utilização

Não há uma explicação científica para a diferente susceptibilidade das

silagens à deterioração aeróbica. Os microorganismos, principalmente as

leveduras lactato-dependentes, bem como as práticas de manejo da forragem

e da silagem, contribuem para a estabilidade aeróbica de uma determinada

silagem de milho.

Indicações para reduzir a possibilidade de ocorrência do problema de

instababilidade aeróbia (Ruppel, 1992):

:

a) colher no estágio correto de maturidade do grão, evitando o grão

excessivamente maduro;

b) ensilar com o teor correto de MS, evitando o ponto muito seco;

c)
obter uma densidade mínima de compactação de 500 kg de MS por m3

mantenha uma progressão rápida e uniforme através da silagem durante

todo o período de utilização. Remova 15 a 30 cm por dia nos meses de

clima frio e de 30 a 45 cm por dia nos meses de clima quente;

d) minimizar o tempo que a silagem de milho permanece na área de uso,

antes de ser adicionada à ração. Pode ser necessário retirar a silagem da

trincheira ou silo aéreo e transportá-la para a área de uso duas vezes ao

dia;

e) não deixe rações contendo silagem de milho no cocho por muito tempo,

principalmente em clima quente e úmido;

f) acrescente de 1 a 2 kg de ácido propiônico tamponado por tonelada e

ração total misturada em caso de aquecimento;

g) estime o tamanho do silo e subseqüentemente da face de corte de acordo

com o momento do ano em que a silagem será fornecida;

h) use faces de corte maiores nos meses de clima frio;

i) use faces de corte menores nos meses de clima quente;

j)
se a estabilidade aeróbica continuar sendo um problema, use um

inoculante bacteriano que contenha
Lactobacillus buchneri (Kung et al.,

2003).

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