TURISMO RURAL

O meio rural passa por grandes transformações, principalmente nas relações
de produção e trabalho, decorrentes do processo de intensificação da
globalização e modernização da agricultura. Nesse processo, as atividades
agropecuárias vêm enfrentando problemas, como a desagregação das formas
tradicionais de articulação da produção e uma desvalorização gradativa em
relação a outras atividades, levando à busca de novas fontes de renda que
gerem a dinamização econômica dos territórios rurais.
Ao mesmo tempo, a sociedade vem descobrindo a importância ambiental e
o valor estratégico de manutenção da paisagem rural, e passa a tratar rios,
fauna e flora como elementos essenciais para o ser humano. Este contexto
tem propiciado a revalorização do modo de vida e o surgimento de novas
funções econômicas, sociais e ambientais para o espaço rural, permitindo ao
agricultor novas maneiras de garantir sua permanência no campo.
Aos poucos, o agricultor vem deixando de ser somente um produtor de
matéria-prima e descobre a possibilidade de desenvolvimento de atividades
não-agrícolas, como é o caso do turismo. Sob essa perspectiva, se assiste
ao crescimento da atividade turística no meio rural devido especialmente ao
caráter transversal, dinâmico e global do turismo, capaz de impactar as várias
dimensões que afetam os processos de desenvolvimento de setores, atividades
e territórios.
Hoje, é relevante o número de propriedades rurais que incorporam atividades
turísticas em suas rotinas.1 Afinal, cada vez mais, os turistas estão em busca de lugares onde a paisagem apresente características – naturais e culturais –
próprias e onde os residentes possuam um estilo de vida diferente daquele
dos visitantes. O espaço rural - comumente associado pela população urbana
à qualidade de vida – representa para o turista uma oportunidade de contato
com paisagens, experiências e modos de vida distintos dos encontrados nos
centros urbanos.
FONTE.Brasil. Ministério do Turismo.
Turismo rural: orientações básicas. / Ministério do Turismo, Secretaria Nacional de Políticas de
Turismo, Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico, Coordenação Geral
de Segmentação. – 2.ed – Brasília: Ministério do Turismo, 2010.
68p. ; 24 cm.

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