DEFESA AGROPECUÁRIA

Para o Cepea, a defesa agropecuária é uma das principais questões que, nas últimas décadas, determinaram o desenvolvimento do agronegócio mundial. No futuro, o tema deverá assumir importância ainda maior. 

No Brasil, país em que esse setor desempenha função estratégica, a defesa agropecuária assume alta prioridade. Pragas e doenças têm potencial de impactar social, ambiental e economicamente tanto o produtor rural quanto o consumidor, particularmente o de baixa renda, para o qual os produtos do agronegócio pesam significativamente no orçamento familiar.

No atual estágio de desenvolvimento tecnológico – em que a redução de perdas ocupa o foco das atenções no contexto de combate à fome e à subnutrição –, a preocupação socioeconômica contrasta com as preocupações ambientais e de saúde pública. 

No longo prazo, o choque entre essas duas ordens de preocupação poderá ser atenuado à medida que forem geradas novas tecnologias – economicamente viáveis – redutoras do impacto do uso e/ou propriamente do uso de agroquímicos. De imediato, trata-se de estudar e implementar formas de mitigar seus efeitos indesejáveis, um trabalho de orientação de produtores que aproxime cada vez mais as práticas em uso da aplicação nos moldes cientificamente recomendados.

O Cepea, com seus estudos econômicos, atua no campo da defesa agropecuária interligando a área científica com os stakeholders nesse tema, buscando o controle social e economicamente viável das pragas e doenças. Buscando também dar maios transparência a estes stakeholders sobre a importância econômica deste tema para o agronegócio. Entre os stakeholders, aparecem os produtores rurais, os consumidores, os produtores de agroquímicos, órgãos governamentais e da sociedade civil voltados para a sustentabilidade ambiental e à saúde de produtores e consumidores. 


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