LabHidro promoverá 53º Curso de Hidroponia em março

O Laboratório de Hidroponia (LabHidro) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), de Florianópolis (SC), realizará, em março, a primeira edição do ano do seu tradicional curso sobre a técnica do cultivo sem solo. A capacitação ocorrerá nos dias 18 e 19 de março, no Centro de Ciências Agrárias (CCA) da instituição de ensino. As inscrições iniciam no dia 15 de fevereiro, mas os interessados precisam ser rápidos, pois nas edições anteriores o processo foi encerrado antes mesmo das 6 horas do dia seguinte. Serão oferecidas 50 vagas.
         O 53º Curso de Hidroponia será ministrado pelo professor doutor Jorge Barcelos, que possui experiência prática e teórica no cultivo hidropônico e há 15 anos realiza atividades práticas nas instalações do LabHidro. As aulas não têm um público-alvo definido e são voltadas para todos os interessados em Hidroponia, conforme Barcelos. “Todos podem participar da atividade, mesmo que sejam leigos no assunto, jovens, aposentados, donas de casa, engenheiros agrônomos, produtores rurais ou hidropônicos”, salienta. “Sempre vem gente de todo o Brasil e até do exterior”, acrescenta.
         O coordenador do LabHidro diz que qualquer pessoa pode adquirir o conhecimento sobre Hidroponia, pois trata-se de uma técnica relativamente simples, mas que requer conhecimento técnico, o que se adquire por meio do estudo. Para isto, segundo ele, basta querer descobrir os segredos da arte de cultivar sem o uso do solo. Os alunos aprendem a cultivar plantas em vasos (ideais para apartamentos), em bancadas individuais (para fundo de quintal ou apartamento) e com interesse comercial (em estufas agrícolas). A capacitação abordará o básico do cultivo sem solo. “Vou abordar o que é Hidroponia, explicar como funcionam os principais sistemas de cultivo, mostrar as estruturas e passar para os alunos as referências das empresas que produzem esses equipamentos”, afirma.
         Na Hidroponia - que permite o cultivo de alface, rúcula, agrião, tomate, morango, flores, plantas ornamentais ou forragens - não há espaço para capinas, não há problemas de erosão, pode-se utilizar água tratada e os investimentos são mais duradouros do que em uma lavoura convencional. Aliás, a técnica dispensa o uso de tratores e seus implementos. Além de economizar água e adubos, o solo da propriedade recebe uma trégua. É possível produzir em um terreno urbano ou fundo de quintal. Grupos organizados podem querer projetar hortas comunitárias. Empresas, hotéis e escolas têm condições de produzir sua própria verdura. “A Hidroponia é a agricultura do futuro”, completa Barcelos.

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